segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A primeira reunião da Câmara Municipal com os novos vereadores


Mudaram os discursos e o tom está mais elevado

Nova mesa diretora: Secretário Renato da Câmara, presidente Nei da Saúde e vice-presidente Kall

Nova legislatura, nova vida. Assim pode ser traduzida a primeira reunião da Câmara Municipal com sua nova formação de 13 vereadores. Mais eclética, diria que não. Mas que a oposição encontra eco em seus anseios, podemos dizer que sim.
Os embates serão evidentes. Isso ficou provado nas eleições para as duas principais comissões da Câmara Municipal: Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final e Comissão de Finanças e Orçamento. Os territórios foram marcados: Quem é situação votou assim e quem é oposição votou com o mesmo pensamento.
Mas, mesmo com os territórios marcados, os vereadores mostraram-se uníssonos em apontar falhas da administração em seus primeiros requerimentos: Foi documento para a saúde, serviços urbanos, obras, justamente os pontos fracos da administração. Vereadores que usaram a tribuna para defender seus pontos de vista falaram que nada funciona.
Definitivamente essa Câmara não é a mesma. Subiu o tom das críticas. Os vereadores desta legislatura mostraram perfil e mandaram recado direto que não querem ser coadjuvantes. Os edis neste primeiro momento mostraram em suas palavras que eles conquistaram seus lugares através do voto e que não irão suportar secretários que estão falando não ou entrando em rota de colisão com os mesmos. Principalmente aqueles que nem participaram da campanha porque queimavam o prefeito se pedissem voto.
Foi uma reunião interessante. O tom mais alto da crítica foi do presidente da Câmara, vereador Nei da Saúde. Ele questionou na palavra franca a demora no conserto da máquina de raio-X que está desde setembro quebrada. Da mesma forma o eletroencefalograma. O presidente Nei da Saúde falou na tribuna durante a palavra franca que tentou falar com um secretário que define gastos do município das 13 às 17 horas e não foi atendido. O vereador presidente disse que depois ligou para uma determinada pessoa e que este secretário estaria ao lado dele, perguntando se queria ainda falar. Nei falou que nunca mais conversa com o mesmo, dizendo que o imponente, importante e fidalgo secretário nunca foi nada, bastando subir na folha de jornal para pensar ser o que é. A cutucada foi direta e o clima definitivamente não é bom com alguns nomeados pelo prefeito com os vereadores de sua própria base aliada.
Se não houver intervenção a guerra está armada. Motim, não. Será guerrilha mesmo. Mais sangrenta, onde todos os lados perdem. Inclusive o povo. E já começou... Com uma ligeira trégua para os dias de carnaval.

 Vereadores William Eventos, Carlinhos Sanches, Gil Silva, Fabrício e Ricardo de Mattos

Vereadores Evaldo Ambrósio, Chopinho, Luizinho da Oração, Chiquinho do INPS e Abel Goulart 

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